Na existência




Bem, algo próximo é visto.....


ele visitou até países que não estão em nenhum mapa :) afinal reconhecidos são apenas 193...

Grande e Bobo

Toda vez que vejo o Brasil envolvido em problemas com outros paises me vem à mente o personagem George McFly, o pai do herói no filme De volta ao futuro. E por que isso? Assim como o George McFly, o Brasil é grande, bobo, apanha na cara e segue em frente com um sorriso ridículo de vencedor.

Não é preciso muito esforço nem recuar muito no tempo para lembrar alguns fatos:

Em 1991, as Farc entraram em território brasileiro, atacaram um destacamento militar de fronteira e mataram militares brasileiros. E o que fez o Brasil na ocasião? Nada. Talvez tenha chamado o embaixador daquele país e dado o que se chama de “bronca de otário”.

Quando Fernando Henrique Cardoso era Ministro das Relações Exteriores do governo Itamar Franco, um avião conduzindo garimpeiros brasileiros foi abatido na fronteira do Brasil e Venezuela. Nossos hermanos y vecinos alegaram que o avião fora abatido no espaço aéreo venezuelano. FHC já estava preparado para fazer um pedido formal de desculpas ao governo daquele país e, presumo eu, disposto a mandar as famílias dos garimpeiros pagarem pela munição que os matara. Foi preciso um repórter da TV Globo (Ernesto Paglia, se não me engano) ir ao local e mostrar que o avião fora abatido no espaço aéreo brasileiro.

Em tempos mais recentes, o Brasil, no afã de conquistar o voto chinês favorável a seu pleito de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, concedeu à China, em novembro de 2004, o status de economia de mercado. O resultado: a China deu uma sonora banana para as pretensões brasileiras e hoje despeja no nosso mercado toda a sorte de bugigangas baratas e lixo da pior espécie, ao mesmo tempo em que destrói setores outrora pujantes de nossa economia com custos baixos, fruto de mão-de-obra semi-escrava.

Um assunto que ainda está longe de ser solucionado é o problema com a Bolívia. Os bolivianos, aproveitando-se do grande carinho que Lula declarou nutrir por eles, invadiram, manu militari, propriedades brasileiras (Petrobrás) naquele país. O governo boliviano fez uma série de ameaças, inclusive a produtores brasileiros com propriedades na Bolívia e agora, na maior cara-de-pau, vem pedir que a Petrobrás volte a investir na terra do cocalero Evo Morales. Para adicionar insulto à ofensa, os bolivianos acabaram de avisar que não vão cumprir o contratado assinado com o Brasil, pois precisam vender gás à Argentina, que lhes paga mais pelo gás do que nós. Só não se lembram do seguinte: quem investiu pesadamente na prospecção e exploração dos hidrocarbonetos na Bolívia foi o Brasil através da Petrobrás, e não a YPF argentina.

Tomem nota: o próximo da lista a morder um pedaço do patrimônio dos brasileiros será o Paraguai, devido ao contencioso criado por eles em relação à Itaipu.

A questão da vez é o problema dos viajantes brasileiros que passam pela Espanha. Não vou discutir o direito que tem a Espanha de passar os visitantes por um rigoroso escrutínio. O que está em discussão é a forma humilhante como estão tratando brasileiros no aeroporto de Barajas, chamando-os de “cachorros”, e negando-lhes o direito de comunicar-se com o cônsul brasileiro.

Foi revoltante a arrogância do embaixador da Espanha no Brasil, senhor Ricardo Peidró (que me perdoe Sua Excelência, mas não tem um R demais em seu sobrenome?). Ao ser perguntado pela repórter do Jornal da Record de 6/3/08 como a Espanha encararia um revide do mesmo nível do Brasil, o senhor Peidró (todo cuidado é pouco ao escrever o sobrenome de Sua Excelência) respondeu que o Brasil não poderia fazer isso, pois a decisão não era da Espanha e sim de um conjunto de países signatários do chamado espaço Schengen (área de livre circulação dentro da União Européia). Sem problemas, Excelência, vamos aplicar a mesma regra para TODOS os signatários do espaço Schengen.

É interessante notar que dois países têm-se distinguido como cães de guarda da Comunidade Européia: Irlanda e Espanha. Por coincidência, no começo do século XX, esses dois países tinham, como maior item em suas pautas de exportação, cidadãos famintos e sem perspectiva, numa Europa devastada por contínuas guerras. E não eram cientistas, médicos, engenheiros e pessoas da classe média. Eram desassistidos pela fortuna, que vinham a este continente em busca de uma melhor perspectiva de vida para si e seus descendentes. E foram generosamente acolhidos neste país.

Mais uma vez a Polícia Federal merece aplausos, tomando a iniciativa de aplicar a lei brasileira que nos permite mostrar a esses senhores do mundo que não precisamos nos esconder detrás de nenhum tratado, para mandar de volta estrangeiros indesejáveis.

Só esperamos que as autoridades brasileiras, que sempre têm demonstrado excessivo carinho e complacência com as molecagens que outros paises nos aplicam, não venham punir os rapazes da PF de Salvador.

Se essa atitude de pouca tolerância com quem nos visita tivesse sido tomada há mais tempo, muito possivelmente não teríamos tido aqui a tragédia do Bateau Mouche que, por uma incrível coincidência, era propriedade de um grupo de espanhóis...

Brasileiros ou Brasilianos??

Por 500 anos mentiram para nós. Esconderam um dado muito importante sobre o Brasil. Disseram-nos que éramos brasileiros. Que éramos cidadãos brasileiros, que deveríamos ajudar os outros, pagando impostos sem reclamar nem esperar muito em troca. Esconderam todo esse tempo o fato de que o termo brasileiro não é sinônimo de cidadania, e sim o nome de uma profissão. Brasileiro rima com padeiro, pedreiro, ferreiro. Brasileiro era a profissão daqueles portugueses que viajavam para o Brasil, ficavam alguns meses e voltavam com ouro, prata e pau-brasil, tiravam tudo o que podiam, sem nada deixar em troca.

Brasileiros não vêem o Brasil como uma nação, mas uma terra a ser explorada, o mais rápido possível. Investir no país é considerado uma burrice; constituir uma família e mantê-la saudável, um atraso de vida. São esses brasileiros que viraram os bandidos e salafrários de hoje, que sonham com uma boquinha pública ou privada, que só querem tirar vantagem em tudo. Só que você, caro leitor, é um brasiliano. Brasiliano rima com italiano, indiano, australiano. Brasiliano não é profissão, mas uma declaração de cidadania.

Rima com americano, puritano, aqueles abnegados que cruzaram o Atlântico para criar um mundo melhor, uma família, uma nova nação. Que vieram plantar e tentar colher os frutos de seu trabalho, sempre dando algo em troca pelo que receberam dos outros. Gente que veio para ficar, criar uma comunidade, um lar. Que investiu em escolas e educação para os filhos e produziu para consumo interno. Foram os brasilianos que fizeram esta nação, em que se incluem índios, negros e milhões de imigrantes italianos, espanhóis, japoneses, portugueses, poloneses e alemães que criaram raízes neste país.

Brasilianos
investem na Bolsa de Valores de São Paulo. Brasileiros investem em offshores nas Ilhas Cayman ou vivem seis meses por ano na Inglaterra para não pagar impostos no Brasil. Brasileiros adoram o livro O Ócio Criativo, de Domenico de Masi, enquanto os brasilianos não encontram livro algum com o título O Trabalho Produtivo, algo preocupante. Como dizia o ministro Delfim Netto, o sonho de todo brasileiro é mamar nas tetas de alguém. Quem está destruindo lentamente este país são os brasileiros, algo que você, leitor, havia muito tempo já desconfiava. Infelizmente, o IBGE não pesquisa a atual proporção entre brasileiros e brasilianos neste país. São as duas classes verdadeiramente importantes para entender o Brasil. Mais importante seria saber qual delas está aumentando e qual está diminuindo rapidamente, uma informação anual e estratégica para prevermos o futuro crescimento do país.

Não vou fazer estimativa, deixarei o leitor fazê-la com base nas próprias observações, para sabermos se haverá crescimento ou somente a continuação do "conflito distributivo" deste país. O eterno conflito entre aqueles que se preocupam com a geração de empregos e aqueles que só pensam na distribuição da renda. Os brasilianos desta terra não têm uma Constituição, que ainda é negada a uma parte importante da população. Uma Constituição feita pelos verdadeiros cidadãos, que estimule o trabalho, o investimento, a família, a responsabilidade social, a geração de renda, e não somente sua distribuição. Uma Constituição de obrigações, como a de construir um futuro, e não somente de direitos, de quem quer apenas garantir o seu. Precisamos escrever e reescrever nossos livros de história. Em vez de retratarmos o que os brasileiros (não) fizeram, precisamos retratar os belos exemplos e contribuições do povo brasiliano para esta terra. Um livro sobre a História Brasiliana, da qual teríamos muito que nos orgulhar. Vamos começar 2008 tentando ser mais brasilianos e menos brasileiros.

São 500 anos de cultura brasileira que precisamos mudar, a começar pela nossa própria identidade, pelo nosso próprio nome, pela nossa própria definição.

Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br)

Revista Veja, Editora Abril, edição 2040, ano 40, nº 51, 26 de dezembro de 2007, página 22

Farc divulgam carta em que saúdam Lula pela reeleição

Quarta, 22 de novembro de 2006


A principal guerrilha colombiana de esquerda, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), enviou na quarta-feira uma "saudação bolivariana" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o parabenizou pela sua recente vitória eleitoral, que lhe garantiu mais quatro anos de mandato, classificando-o como filho predileto do Brasil.

As Farc, uma força guerrilheira de 17.000 combatentes, costuma enviar saudações aos governos de esquerda da América Latina. "O mundo é testemunha de que o povo brasileiro fez das urnas eletrônicas o sacrário de sua vontade soberana, pois transformou a reeleição do presidente Lula em uma lição de soberania popular, em uma manifestação clara de rejeição às velhas formas de governo", disse a guerrilha em uma carta enviada por email.
As Farc anunciaram que respeitarão o território do Brasil e que estão dispostas a estabelecer relações políticas com os governos e populações de países vizinhos. O Brasil compartilha com a Colômbia uma fronteira terrestre de 1.645 quilômetros.As Farc, que afirmam lutar pela implementação do socialismo num país de mais de 41 milhões de pessoas com uma grande distância entre ricos e pobres, reiterou suas críticas aos Estados Unidos e ao governo do presidente colombiano, Alvaro Uribe, que promove uma agressiva campanha militar para combater a guerrilha com o apoio de Washington.
Fonte: Reuters

Relembrar é viver!

Não poderíamos apenas ser governados por um ditador de gaiola dourada? ainda temos que ser ofendidos com ligações de baixo nível sexual a outros incestos politicos....?